Filmes, séries e mais filmes e séries nos catálogos online!
Há pouco tempo atrás
refletíamos como a internet (e os serviços via streaming por consequência)
tornaram obsoletas as antigas vídeo locadoras, até mesmo a necessidade das
mídias físicas para assistir filmes ou séries. É fato que há um bom tempo já
não se aluga mais nada, e o público que compra um DVD de algum filme ou um box
de uma série é pelo puro prazer de colecionar aquilo o que mais gosta.
O streaming agora está num
estágio avançado de crescimento, e começa a incomodar as emissoras de
televisão, que já precisa dar os seus pulos para se adaptar à nova realidade.
De antemão, já adianto que eu não acredito no fim das emissoras, não a curto
prazo pelo menos. De todo modo, elas precisam jogar o jogo do “online” e “on demand”
e já estão mais do que cientes disso, pois os serviços de streaming já estão
tomando uma fatia de seu mercado. Em abril deste ano, a Netflix somava 81
milhões de assinaturas pelo mundo, um número bastante significante. Aliás, só
no Brasil a empresa fatura pouco mais de R$ 1,1 bilhão (pouco mais que o SBT,
por exemplo).
Pra quê esperar a hora de um filme "x" na programação se você pode dar um play agora?
A maioria dos canais já
possuem veiculadas a sua assinatura o seus “plays”, que disponibilizam o seu
acesso online. Fox Play, Globosat play, HBO Go são alguns de tantos outros
exemplos que podemos citar. É interessante exemplificar o caso clássico do
maior canal aberto que temos em rede nacional. A Globo tem voltado atenção a
esse público que consome o conteúdo online, tanto na produção de séries mais
dinâmicas, quanto na disponibilidade delas. Verdades secretas, Justiça e
SuperMax foram produções que receberam atenção especial nesse sentido, pois os
episódios sempre estavam disponíveis via Globo Play com antecedência.
Quem ganha com tudo isso
somos nós telespectadores. A oferta continua aumentando consideravelmente, pois
meios como a Netflix agora também produzem suas próprias séries (ainda que as
emissoras não ficam muito pra trás). Trata-se de meios muito atrativos também
por dar a possibilidade do telespectador poder assistir quando e onde puder, no
seu ritmo, e a ausência de comerciais otimiza ainda mais o tempo. De todo modo,
não deixa de ser algo contraditório, como em tudo na velocidade que vivemos
atualmente. Se a oferta aumentou e agora sobram possibilidades, perdemos, de
certa forma, o controle (quantitativo) de tudo aquilo que queremos ver. Afinal
de contas, quantas séries você se prometeu ver ultimamente e até agora nada?
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