segunda-feira, 28 de novembro de 2016

É muita série pra pouca vida sim, mas isso é bom!

Filmes, séries e mais filmes e séries nos catálogos online!

Há pouco tempo atrás refletíamos como a internet (e os serviços via streaming por consequência) tornaram obsoletas as antigas vídeo locadoras, até mesmo a necessidade das mídias físicas para assistir filmes ou séries. É fato que há um bom tempo já não se aluga mais nada, e o público que compra um DVD de algum filme ou um box de uma série é pelo puro prazer de colecionar aquilo o que mais gosta.

O streaming agora está num estágio avançado de crescimento, e começa a incomodar as emissoras de televisão, que já precisa dar os seus pulos para se adaptar à nova realidade. De antemão, já adianto que eu não acredito no fim das emissoras, não a curto prazo pelo menos. De todo modo, elas precisam jogar o jogo do “online” e “on demand” e já estão mais do que cientes disso, pois os serviços de streaming já estão tomando uma fatia de seu mercado. Em abril deste ano, a Netflix somava 81 milhões de assinaturas pelo mundo, um número bastante significante. Aliás, só no Brasil a empresa fatura pouco mais de R$ 1,1 bilhão (pouco mais que o SBT, por exemplo).

Pra quê esperar a hora de um filme "x" na programação se você pode dar um play agora?

A maioria dos canais já possuem veiculadas a sua assinatura o seus “plays”, que disponibilizam o seu acesso online. Fox Play, Globosat play, HBO Go são alguns de tantos outros exemplos que podemos citar. É interessante exemplificar o caso clássico do maior canal aberto que temos em rede nacional. A Globo tem voltado atenção a esse público que consome o conteúdo online, tanto na produção de séries mais dinâmicas, quanto na disponibilidade delas. Verdades secretas, Justiça e SuperMax foram produções que receberam atenção especial nesse sentido, pois os episódios sempre estavam disponíveis via Globo Play com antecedência.


Quem ganha com tudo isso somos nós telespectadores. A oferta continua aumentando consideravelmente, pois meios como a Netflix agora também produzem suas próprias séries (ainda que as emissoras não ficam muito pra trás). Trata-se de meios muito atrativos também por dar a possibilidade do telespectador poder assistir quando e onde puder, no seu ritmo, e a ausência de comerciais otimiza ainda mais o tempo. De todo modo, não deixa de ser algo contraditório, como em tudo na velocidade que vivemos atualmente. Se a oferta aumentou e agora sobram possibilidades, perdemos, de certa forma, o controle (quantitativo) de tudo aquilo que queremos ver. Afinal de contas, quantas séries você se prometeu ver ultimamente e até agora nada?

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