segunda-feira, 28 de novembro de 2016

É muita série pra pouca vida sim, mas isso é bom!

Filmes, séries e mais filmes e séries nos catálogos online!

Há pouco tempo atrás refletíamos como a internet (e os serviços via streaming por consequência) tornaram obsoletas as antigas vídeo locadoras, até mesmo a necessidade das mídias físicas para assistir filmes ou séries. É fato que há um bom tempo já não se aluga mais nada, e o público que compra um DVD de algum filme ou um box de uma série é pelo puro prazer de colecionar aquilo o que mais gosta.

O streaming agora está num estágio avançado de crescimento, e começa a incomodar as emissoras de televisão, que já precisa dar os seus pulos para se adaptar à nova realidade. De antemão, já adianto que eu não acredito no fim das emissoras, não a curto prazo pelo menos. De todo modo, elas precisam jogar o jogo do “online” e “on demand” e já estão mais do que cientes disso, pois os serviços de streaming já estão tomando uma fatia de seu mercado. Em abril deste ano, a Netflix somava 81 milhões de assinaturas pelo mundo, um número bastante significante. Aliás, só no Brasil a empresa fatura pouco mais de R$ 1,1 bilhão (pouco mais que o SBT, por exemplo).

Pra quê esperar a hora de um filme "x" na programação se você pode dar um play agora?

A maioria dos canais já possuem veiculadas a sua assinatura o seus “plays”, que disponibilizam o seu acesso online. Fox Play, Globosat play, HBO Go são alguns de tantos outros exemplos que podemos citar. É interessante exemplificar o caso clássico do maior canal aberto que temos em rede nacional. A Globo tem voltado atenção a esse público que consome o conteúdo online, tanto na produção de séries mais dinâmicas, quanto na disponibilidade delas. Verdades secretas, Justiça e SuperMax foram produções que receberam atenção especial nesse sentido, pois os episódios sempre estavam disponíveis via Globo Play com antecedência.


Quem ganha com tudo isso somos nós telespectadores. A oferta continua aumentando consideravelmente, pois meios como a Netflix agora também produzem suas próprias séries (ainda que as emissoras não ficam muito pra trás). Trata-se de meios muito atrativos também por dar a possibilidade do telespectador poder assistir quando e onde puder, no seu ritmo, e a ausência de comerciais otimiza ainda mais o tempo. De todo modo, não deixa de ser algo contraditório, como em tudo na velocidade que vivemos atualmente. Se a oferta aumentou e agora sobram possibilidades, perdemos, de certa forma, o controle (quantitativo) de tudo aquilo que queremos ver. Afinal de contas, quantas séries você se prometeu ver ultimamente e até agora nada?

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Eu vim barganhar a resenha de Doutor Estranho.

Começamos já dizendo que se você gosta de psicodelia, esse é o filme marvel pra você.  O filme Doutor Estranho, como nos quadrinhos, bebe tanto da fonte lisérgica que faria inveja a muito hippie ou fã de Pink Floyd. Tendo dito isso, vamos ao que interessa.
Na trama,Stephen Strange (Benedict Cumberbatch) um grande e arrogante neurocirurgião sofre um acidente que deixa suas mãos sem a força e precisão necessária para cirurgias. Desesperado por uma cura, ele encontra um homem que deveria ser paraplégico. Este homem diz que foi curado em um templo no Nepal através da cura espiritual. Strange então desiste da medicina ocidental e vai em busca deste templo. Sua mente é extremamente materialista e por isso tem problemas para aceitar essa alternativa, mas a falta de opções lhe obriga a tentar.



Chegando no templo o protagonista é iniciado nas artes místicas pela Anciã (Tilda Swinton). Mas um dos ex-alunos da Maga Suprema Anciã se rebela e ameaça barganhar a própria terra com um deus da Dimensão Negra, O ex-doutor se vê obrigado a acelerar seus estudos e entrar em uma guerra mágica para salvar o planeta, ao lado de outros professores.



Este é, na minha opinião e na de muitos, o mais forte elenco para um filme "solo" da Marvel. Isso se faz necessário pois para segurar as viagens e psicodelias do roteiro e do visual, atores e atrizes de peso são o que conseguem ancorar o espectador na história. Benedict Cumberbatch chefia a trupe e traz muito do charme de seu personagem na excelente“Sherlock”. Ele é mais um dos babacas prepotentes como House, Dexter, etc que aprendemos a amar.

A hesitação ao abraçar a família de um paciente num momento de necessidade, são tão importantes quanto a dificuldade em lançar feitiços. O personagem é um homem material que aprende forçadamente que existe mais entre o céu e o inferno que nossa vã filosofia pode dizer. E mesmo quando ele entende isso, o uso da inteligência e do racional ainda são parte do personagem. Ele não perde sua essência apesar de aprender e evoluir.
Outro acerto é na escalação de Tilda Swinton no papel da Anciã. Apesar das polêmicas envolvendo um possível whitewashing, a atriz encarna dá um ar tão etéreo e sábio ao personagem que você acredita piamente que ela tem centenas de anos e é mais sábia que todos juntos da sala de cinema juntos.

Christine Palmer (Rachel McAdams) também não é a típica namorada do herói,. Ela não fica passíva no filme e espera ser salva. Ela inclusive salva o doutor! A turbulência do relacionamento dos dois, também serve para botar o personagem do Benedito "no seu lugar" por assim dizer.
Como pontos fracos podemos colocar a pouca coragem no roteiro que, apesar de ser místico e lisergico, espelha em muitos momentos a mesma estrutura do tecnológico Homem de Ferro 1. Além disso as motivações do vilão não são bem explicitadas e apesar de ser um grande mago com anos de treinamento não parece muito mais poderoso que Stephen Strange com poucos meses de treinamento. Ou seja. Ou O vilão é fraco ou o herói aprendeu rápido demais. Em qualquer um dos casos o filme deixa um pouco a desejar.



Com cores fortes, muito movimento e efeitos especiais impecáveis que parecem até uma evolução do que foi visto em "A Origem", o visual do filme é o que mais se destaca de longe. Quando as cenas carregam na psicodelia, você se sente em uma música do Jethro Tull, o que já fala por si só.

Para concluir, Dr Estranho é um filme que ousa no personagem, mas joga no seguro quando se falar de roteiro. Visual incrível e elenco idem sobem a média o deixando com uma nota de 7,5 cinestrelas ;)

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

A soma de Mel Gibson e Coração valente significa uma coisa: FREEEEEDOOOOOM!!!

Mel Gibson, o cara em Coração valente: protagonista, roteirista e produtor do filme

No post de hoje vamos falar um "novo" clássicos. Todos nós sabemos que as diversas guerras ocorridas ao longo da história são recorrentes temas de filmes, tanto é que criou-se um gênero para tal. Dentre tantas batalhas retratadas, Coração Valente (Braveheart – 1995) é um dos longas (longo mesmo, pois são duas 2h57m) que se sobressai, ao menos no que diz respeito a premiações. Estrelado por Mel Gibson, recebeu dez indicações ao Oscar de 1996, e sagrou-se vencedor em metade delas: Melhor filme, Melhor Direção (também liderada por Mel Gibson), Melhor edição de Som, Melhor Fotografia e Melhor Maquiagem. 

Gibson interpreta William Wallace, guerreiro escocês que lutou por seu país diante do domínio inglês. Essa foi a questão central do personagem, que viu esta relação de poder interferir na sua vida pessoal. Seu pai foi morto quando ainda era criança em uma das invasões inglesas. A camponesa pela qual se apaixonou também foi morta por um nobre inglês. Wallace então comandou a missão de tornar viável a libertação escocesa por meio de batalha. Ganhou muita notoriedade devido a sua habilidade e liderança, mas no fim... Ah, esse merece ser visto (sem spoilers!), afinal as mortes, as traições e os dramas não foram vividos na vida real e no cinema para não serem vistos.

O líder escocês William Wallace em ação

É elogiável como as cenas de batalhas foram muito bem feitas. As vestimentas também retratam bem a época em que se passava o filme. Há algumas críticas por algumas questões históricas mal colocadas é verdade, e é interessante que o leitor recorra aos fatos não só neste caso, mas como em tudo o que assiste no geral. Na pior das hipóteses o filme nos traz o interesse de pesquisar as relações de poder e conflitos da época. Por fim, é interessante notar que não é por se tratar de um filme de guerra que a obra só retrate sangue. Há muita sensibilidade, trazida em grande parte pelo protagonista inclusive. A ação é realmente intensa e o filme ganha quarto Cinestrelas da produção.

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Um pouco mais que sexo, mas só um pouco

No começo um choque. Os dois personagens masturbam um ao outro explicitamente, sem pudor, sem censura. Calma, não estou falando de nenhum lançamento do mundo pornô, mas sim do filme Love, do diretor Gaspar Noé. O filme não é nenhum lançamento, mas acho que vale a pena comentar sobre ele, já que muita gente não viu.





LovePosterCannes.jpg
Um dos pôsteres mais “família” desse filme.

Sem mais delongas, após a cena citada acima, encontramos Murphy com sua esposa Omi e filho em casa. Murphy se mostra frustrado com o relacionamento atual, o que só piora quando este recebe uma ligação da mãe de sua ex-namorada Electra. A partir dessa ligação é que a torrente de lembranças do relacionamento passado, que é o fio condutor da história, começa.
Pelas memórias podemos ver o começo, o meio e o fim do relacionamento entre Murphy e Electra de forma não linear, ponto acertado, já que as cenas representam a memória afetiva do protagonista .
Outro ponto interessante é a vontade do protagonista, estudante de cinema, de fazer um filme que represente o amor por meio do sexo. O sexo como forma de expressar o sentimento. Podemos ver que essa é a intenção do diretor que nos é comunicada usando o Murphy como porta-voz. Em boa parte do filme isso pode ser visto. O sexo entre os personagens demonstra sim os sentimentos. No começo o sexo entre os Murphy e Electra era mais carinhoso, no meio tinha energia, e no fim, muitas experimentações tentando resgatar um sentimento perdido, além de ser mecânico e raivoso.
images
Infelizmente, o filme também deixa a desejar em diversos pontos. O próprio sexo que ajuda muito em algumas partes, acaba se tornando repetitivo e cansativo, como se inserido a força, pra chocar. O filme poderia ser pelo menos 20 minutos mais curto se este excedente fosse simplesmente retirado. Outro ponto negativo do filme é que ele não resolve quase nada na própria história.
Vemos Murphy frustrado com o relacionamento que está, mas não fazendo nada a respeito. Lembra de Electra, liga rapidamente pra um amigo em comum e desiste novamente. Sente-se uma sensação de caminhar sem sair do lugar. O filme tem premissa interessante, mas não passa muito disso. A expressão “não fode e nem sai de cima” apesar de irônica se tratando de tal filme é verdadeira em relação ao questionamento feito por Noé, que começa bom e termina sem climax.
Em suma, se você não se importa com cenas (bastante) gráficas, Love é um filme mediano, que não vai mudar sua vida, mas te dará algo pra conversar no barzinho do fim de semana.

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Mais do que falar sobre automobilismo, Rush retrata o extremo do limite humano

À esquerda Chris Hemsworth, que interpreta James Hunt e à direita Daniel Brühl com o papel de Niki Lauda

Neste fim de semana acontece mais um Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1. Se atualmente Niko Rosberg e Lewis Hamilton são os candidatos ao título, aproveito este gancho para analisar nas próximas linhas o filme Rush – No Limite da Emoção, lançado em 2013.

Baseado em fatos reais, a linha condutora do longa é retratar a história da luta pelos títulos mundiais da categoria no final da década de 1970 entre o britânico James Hunt e o austríaco Niki Lauda. Porém, a grande sacada da narrativa do filme de Ron Howard é a sua complexidade, que não se limita a discorrer apenas sobre o aspecto esportivo da disputa, mas como as personalidades de cada um os levam ao limite que interferem em suas vidas como um todo. Tecnicamente o filme é muito bem produzido, as cenas de ação envolvem todo o clima vivido pelos protagonistas.

Os dois sempre tiveram embates ao longo da carreira. Desde jovens, quando eram grandes promessas, até de fato serem os maiores pilotos da época. Hunt, interpretado por Chris Hemsworth, era um cara que vivia a vida sem limites, o típico galã, que adorava a noite, bebidas e os holofotes. Isso se traduzia em arrojo nas pistas, inconsequente em alguns casos.

Lauda (interpretado por Daniel Brühl), por sua vez, era muito mais frio, discreto, analítico. Isso o transformava em um completo obstinado por ser o melhor naquilo que fazia, tanto na maneira de guiar como em conhecer tecnicamente cada detalhe de seu carro e das pistas.

Hunt e Lauda em uma das muitas discussões fora da pista

Essas características de cada um entram em embate com o passar do tempo e tornam-se cada vez mais fortes nos pilotos. O sentimento ambíguo de ódio e respeito ao mesmo tempo que um sentia pelo outro tornou essa relação em uma das maiores da história do esporte. Na pista, a rivalidade só fazia com que eles melhorassem e se cobrassem cada vez mais na busca pela vitória. Tudo isso resultou em diversas situações angustiantes, dignas de um bom drama cinematográfico.

Mais uma das corridas que o filme retrata mostrando uma bela fotografia


É importante pontuar que não há nenhuma barreira que impeça o telespectador a entender o filme e se envolver com a história. Não é necessário ser um expert em automobilismo ou saber o que aconteceu antes e depois na história da fórmula 1 para se envolver com a trama. Basta ter em mente que a categoria vivia outros tempos, onde a segurança não era como a de hoje e só. A chamada do filme nos cinemas é: “quanto mais próximo da morte, mais vivo você se sente”, e realmente faz todo sentido. Vou dar quatro Cinestrelas para Rush! Assista!


terça-feira, 8 de novembro de 2016

Encine-se: Cena, tomada, take, frame...

Olá, tudo bem?

Voltamos hoje com mais um encine-se, que é a seção do site que aprendemos juntos um pouquinho mais sobre o cinema.

O tema de hoje é sobre alguns termos cinematográficos que causam confusão em muita gente: é uma cena, uma tomada, um take... quais são as unidades cinematográficas?


Frame/ Fotograma

A menor de todas as unidade é o frame/fotograma. É basicamente uma fotografia da cena. Quando você junta vários frames num pequeno período de tempo você tem a sensação de movimento. O olho humano capta algo em torno de 30 frames por segundo, ou seja, se você passar 30 fotografias em uma tela no período de 1 segundo, você terá a sensação de que as fotografias estão se movimentando normalmente. Tipo esse gif aqui embaixo:




Take/Tomada

O take é basicamente do momento que você ligou a câmera até o momento que você pausou a gravação. O momento que corta a cena para fazer uma pausa e depois continuar. Sabe quando você vê um vídeo de erros de gravação da sua série favorita e o ator erra e tem que voltar de novo? Então, ele vai ter que refazer o take




Plano

Esse é relativamente mais fácil de explicar. Sabe quando você está assistindo um filme ou uma novela e a câmera dá um close no ator, depois dá um close no vilão. Eles estão se encarando e uma hora a câmera vai pro discurso do mocinho e depois vai pro discurso do vilão. Pois bem, cada hora que um deles está em destaque é um plano. Se tiver uma parte em que a câmeraretrata os dois, um olhando pro outro de longe, é um outro plano. Novelas fazem muito o uso de troca de planos, sempre em algum diálogo com close que é pra poder mostrar a emoção dos atores.

Confira um vídeo com uma centena dos mais incríveis planos do cinema aqui em baixo:



Cena

Por último temos a cena. A cena nada mais é do que um "pacote" com um conjunto de planos. Usando o mesmo exemplo que usamos no parágrafo acima. O mocinho faz um discurso é um plano; o vilão faz seu discurso é outro plano; a câmera mostrando os dois se encarando de longe é mais um plano; depois eles partem pra briga e se xingam uma quase vence, depois outro e assim por diante até que nosso herói vence, monta na motocicleta que estava no seu lado e vai embora. A esse conjunto de todos esses planos e acontecimentos damos o nome de cena. Muito provavelmente chamaríamos de "A Cena da Luta".





Então é isso galera, essas são as unidades cinematográficas. Nos vemos novamente amanhã! E para aprender todo dia um pouquinho mais sobre cinema você pode acompanhar a seção encine-se aqui no blog toda segunda feira (ou terça se atrasar) Tchau ;)

Encine-se: Cena, tomada, take, frame...

Olá, tudo bem?

Voltamos hoje com mais um encine-se, que é a seção do site que aprendemos juntos um pouquinho mais sobre o cinema.

O tema de hoje é sobre alguns termos cinematográficos que causam confusão em muita gente: é uma cena, uma tomada, um take... quais são as unidades cinematográficas?


Frame/ Fotograma

A menor de todas as unidade é o frame/fotograma. É basicamente uma fotografia da cena. Quando você junta vários frames num pequeno período de tempo você tem a sensação de movimento. O olho humano capta algo em torno de 30 frames por segundo, ou seja, se você passar 30 fotografias em uma tela no período de 1 segundo, você terá a sensação de que as fotografias estão se movimentando normalmente. Tipo esse gif aqui embaixo:




Take/Tomada

O take é basicamente do momento que você ligou a câmera até o momento que você pausou a gravação. O momento que corta a cena para fazer uma pausa e depois continuar. Sabe quando você vê um vídeo de erros de gravação da sua série favorita e o ator erra e tem que voltar de novo? Então, ele vai ter que refazer o take




Plano

Esse é relativamente mais fácil de explicar. Sabe quando você está assistindo um filme ou uma novela e a câmera dá um close no ator, depois dá um close no vilão. Eles estão se encarando e uma hora a câmera vai pro discurso do mocinho e depois vai pro discurso do vilão. Pois bem, cada hora que um deles está em destaque é um plano. Se tiver uma parte em que a câmeraretrata os dois, um olhando pro outro de longe, é um outro plano. Novelas fazem muito o uso de troca de planos, sempre em algum diálogo com close que é pra poder mostrar a emoção dos atores.

Confira um vídeo com uma centena dos mais incríveis planos do cinema aqui em baixo:



Cena

Por último temos a cena. A cena nada mais é do que um "pacote" com um conjunto de planos. Usando o mesmo exemplo que usamos no parágrafo acima. O mocinho faz um discurso é um plano; o vilão faz seu discurso é outro plano; a câmera mostrando os dois se encarando de longe é mais um plano; depois eles partem pra briga e se xingam uma quase vence, depois outro e assim por diante até que nosso herói vence, monta na motocicleta que estava no seu lado e vai embora. A esse conjunto de todos esses planos e acontecimentos damos o nome de cena. Muito provavelmente chamaríamos de "A Cena da Luta".





Então é isso galera, essas são as unidades cinematográficas. Nos vemos novamente amanhã! E para aprender todo dia um pouquinho mais sobre cinema você pode acompanhar a seção encine-se aqui no blog toda segunda feira (ou terça se atrasar) Tchau ;)

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Os jogos que foram para a telona: Street Fighter e Mortal Kombat são aclamados nos videogames, mas não vingaram no cinema


Em meio à década de 1990, Street Figher e Mortal Kombat eram unanimidades no Super Nintendo e Mega Drive (consoles mais relevantes da época), além dos fliperamas quando o assunto era gênero de luta. Dividiam entre si as atenções do público, que de um lado ou de outro, buscavam argumentos que configurassem vantagem para a sua franquia preferida. Os fãs de Mortal Kombat diziam que o jogo era o mais violento enquanto os do Street Fighter diziam que não havia melhor jogabilidade.

Em meio a este sucesso, os dois grandes clássicos ganharam na época filmes para representá-los. O problema é que não repetiram no cinema o grande desempenho demonstrado nos games, ao menos não no aspecto técnico. Há versões mais modernas voltadas ao cinema para as franquias da Capcom e Midway, mas vou me ater a essa época numa espécie de sessão retrô.

Pôster de Street Figher - A última Batalha (1994)

Pôster de Mortal Kombat - O Filme (1995)

Street Fighter – A última Batalha foi o primeiro a ser lançado, em 1994. Com estrelas em seu elenco como Jean-Claude Van Damme interpretando o Guile, e Raúl Julia como o “chefão” Mr. Bison, o filme até foi muito bem na sua arrecadação de bilheteria, mas foi alvo de muitas, MUITAS críticas. Tanto nas falhas de construção de cenas e diálogos quanto na má adaptação dos personagens, Street Fighter deixou muito a desejar. A impressão foi de que os personagens serviram de breve inspiração e o resto realmente se perdeu no meio do caminho.

Guile vs M. Bison na tela dos games

Guile em ação contra o M. Bison no filme

Mortal Kombat – O Filme foi um pouco melhor que o seu concorrente. Se não é uma obra para entrar na história, ao menos teve um pouco mais de competência para ser mediano. Lançado em 1995, comandado por Christopher Lambert (interpretando Raiden), construiu de forma um pouco mais sólida o seu enredo e deu melhores sentidos aos seus personagens. Fisicamente eles se pareciam com os originais e as vestimentas de cada um eram bem mais fiéis.  E a trilha sonora? Essa sim é eterna e ecoa nos nossos ouvidos até hoje.

Liu Kang encarando Sub-Zero no Mortal Kombat II

Sub Zero e Liu Kang prontos para entrar em ação no Mortal Kombat - O Filme

Mortal Kombat Music Theme

Considerando que o fim de semana está chegando, o que sugere bons filmes e bons games, deixo a pergunta no ar: de que lado você está nessa luta? Há algum outro game que inspirou algum filme que você tenha gostado? Deixe o seu comentário.

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Vai ficar em casa nesse feriado? Viaje com essa seleção de filmes de férias ;)

Nem sempre dá pra sair e viajar no feriado. Por falta de grana ou apenas por querer ficar em casa descansando um pouquinho. Mas nem tudo tá perdido. Assistir um filminho ou alguns filminhos pode ser uma boa maneira de passar o tempo e também conhecer mundos novos debaixo do cobertor. 

Sem mais delongas, vamos às dicas:

Assista um clássico:

Nós sabemos que os clássicos são clássicos por um motivo. São de qualidade (quase) inquestionável e quase todo mundo assistiu. Mas mesmo assim, sempre tem aquele filme que passou. Aquele que você não assistiu ainda por falta de tempo ou simplesmente a vida aconteceu. Você tem tempo hoje! Vai atrás de algum longa que todo mundo fala e você sempre quis ver. 




Pode ser um clássico "novo" como um Senhor dos Anéis; um mais antigo como um poderoso chefão ou ainda uma obra de Charlie Chaplin que você não pegou. Esses exemplos são óbvios, mas esse é o intuito mesmo. Você sabe que tem um cláááásico que não conseguiu ver ainda. O tempo é agora!


Um filme para se inspirar

Sim, você não vai viajar ou fazer algo assim nesse feriado, mas hoje pode ser o dia que você decide "No próximo eu vou viajar e vai ser ÓTIMO. CUSTE O QUE CUSTAR!!!". Sendo assim você pode se inspirar com alguns road movies ou algumas viagens ótimas da 7ª arte.



Nessa categoria podemos usar o exemplo de A Vida Secreta de Walter Mitty, história sobre uma pessoa extremamente pacata que se vê obrigada a sair em uma aventura pelo mundo em busca de uma foto. Porquê? Bom, assista o filme ;). Temos também Diários de Motocicleta, do incrível Walter Salles. Nesta obra com produção de diversos países, acompanhamos Che Guevara e seu amigo Alberto Granado desbravando a América do sul. Lindas paisagens e um mergulho na cabeça deste importante personagem histórico. Por fim temos também O Palhaço, produção nacional com o faz tudo do nosso cinema Selton Mello. Fala sobre viagens, sentimento de pertencimento e amor.


Comédias sobre férias(do) dando errado!

Bom, essa parte aqui não é exatamente sobre feriados, mas se você estiver em casa forçado pela falta de grana ou algo do tipo, você pode ao menos imaginar que "eu poderia ter saído e ser como esse pessoa aí" que saíram de casa e se deram mal.


Aqui não tem muita surpresa, mas tem uma boa gargalhada. Férias frustradas é o filme oficial pra quem não pode sair de férias e quer imaginar que foi melhor assim. Um Morto Muito Louco é um clássico de sessão da tarde sobre como conseguir se divertir em um fim de semana com um morto a tiracolo. Muito simples né? E temos também Bill Murray, esse tesouro da comédia, em seu filme Nosso Querido Bob em que Bill se transforma no pior parceiro de viagens da história. Vale a pena dar uma conferida.


Enfim, essa foi uma listinha de dicas pra você não passar o feriado em branco. Tem muitos outros filmes que valem a pena, mas começar por esses aqui já é começar com o pé direito. Agora vai curtir o feriado!