Você já assistiu uma série imaginando
que um determinado personagem tinha elementos suficientes para a continuidade de
sua história? Pois bem, confesso que era o que eu pensava quando eu “devorei” as
cinco temporadas de Breaking Bad em menos de um mês ao ver as atuações de Bob
Odenkirk, o carismático Saul Goodman.
A série chamada “Better Caul Saul”,
inspirada no slogan de caráter popular utilizado pelo advogado que se envolveu
com Walter White (ou Hisenberg, como queiram, interpretado por Bryan Cranston)
e Jesse Pinkman (Aaron Paul), felizmente foi concebida por Vince Gilligan (AMC),
mesmo criador de Braking Bad, trazendo à tona o passado de Goodman.
Apesar de toda a irreverência de seu
protagonista, Better Caul Saul traz à sua maneira um roteiro carregado de
drama. Entre os insucessos pessoas, profissionais e morais, Odenkirk interpreta
brilhantemente Jimmy McGill (seu verdadeiro nome), um advogado que busca
estabilidade emocional e na carreira, mas que ao longo dos episódios parece
algo inalcançável por uma sucessão trágica e/ou bizarra de eventos. Chamam
atenção as tramas relacionadas ao seu irmão mais velho, o também advogado
Charles “Chuck” McGill (Michael McKean) e com a sua amada Kim Wexler (Rhea
Seehorn).
As primeiras temporadas relatam sua vida
antes de conhecer Walter, Jesse e companhia, mas a expectativa é que toda a
construção do roteiro faça o “cruzamento de dados” dos destinos dos
personagens, que em determinado momento será inevitável. Mas isso é apena um
fato introdutório já que na série é Jimmy quem assume o show. Caso o primeiro
impacto não atinja as expectativas, não se engane. A série começa a ganhar
corpo ao longo dos episódios.
Portanto, se você é fã de Breaking Bad,
siga a dica do redator! Procure por Better Call Saul lá no Netflix e assista
porque vale muito a pena!
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