sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Saul Goodman e a força de um personagem que ganha continuação em suas tramas


Você já assistiu uma série imaginando que um determinado personagem tinha elementos suficientes para a continuidade de sua história? Pois bem, confesso que era o que eu pensava quando eu “devorei” as cinco temporadas de Breaking Bad em menos de um mês ao ver as atuações de Bob Odenkirk, o carismático Saul Goodman. 

A série chamada “Better Caul Saul”, inspirada no slogan de caráter popular utilizado pelo advogado que se envolveu com Walter White (ou Hisenberg, como queiram, interpretado por Bryan Cranston) e Jesse Pinkman (Aaron Paul), felizmente foi concebida por Vince Gilligan (AMC), mesmo criador de Braking Bad, trazendo à tona o passado de Goodman.

Apesar de toda a irreverência de seu protagonista, Better Caul Saul traz à sua maneira um roteiro carregado de drama. Entre os insucessos pessoas, profissionais e morais, Odenkirk interpreta brilhantemente Jimmy McGill (seu verdadeiro nome), um advogado que busca estabilidade emocional e na carreira, mas que ao longo dos episódios parece algo inalcançável por uma sucessão trágica e/ou bizarra de eventos. Chamam atenção as tramas relacionadas ao seu irmão mais velho, o também advogado Charles “Chuck” McGill (Michael McKean) e com a sua amada Kim Wexler (Rhea Seehorn).


 As primeiras temporadas relatam sua vida antes de conhecer Walter, Jesse e companhia, mas a expectativa é que toda a construção do roteiro faça o “cruzamento de dados” dos destinos dos personagens, que em determinado momento será inevitável. Mas isso é apena um fato introdutório já que na série é Jimmy quem assume o show. Caso o primeiro impacto não atinja as expectativas, não se engane. A série começa a ganhar corpo ao longo dos episódios.

Portanto, se você é fã de Breaking Bad, siga a dica do redator! Procure por Better Call Saul lá no Netflix e assista porque vale muito a pena!


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